domingo, 11 de agosto de 2013
Dia dos Pais
Um dia especial, um domingo ensolarado, dia de festejar, uma data ao seu lado. Hoje é dia dos pais, uma data singela, para se comemorar, uma data tão bela.
Dia dos pais, pode ser uma data, inventada pelo comércio, mas não importa se a data, se destina ao inverso. Pode ser tudo isso, mas não pode passar em branco, homenageando agora, a quem tanto amo.
Aproveito esse dia, e homenageio meu pai, uma pessoa especial, um grande pai. Pessoa simples, com pouco estudo, mas com grande conhecimento, da vida em tudo.
Teve uma vida difícil, quando éramos pequenos, trabalhava muito duro, trabalhava dobrado. Para nos dar um pouco de conforto, quase não parava em casa, trabalhava todo tempo, às vezes de madrugada.
Lembro de algumas passagens, de quando era pequeno, gostava de passear, nos parques a me levar. Ele não cansava nunca, eram passeios divertidos, gostava de brincar, de passear em tudo.
Gostava de ir aos estádios, aos domingos assistir, dos jogos do nosso time, do Santos assistir. Eram momentos divertidos, ir ao Morumbi, pegar tantos ônibus, para o estádio seguir.
Mas chegando lá, era só diversão, assistia todo jogo, às vezes ou não, quando o time vencia eu vibrava então. Na volta era sacrifício, ônibus lotado ou não, mas não reclamava de nada, estava contente então. Tenho muitas lembranças, de passeios com meu pai, de lugares que eu ia, não esqueço jamais.
Lembro de passagens raras, de quando era bem criança, quando morava no sitio, lembranças de infância. Eu tinha uns 4 anos, mas me lembro vagamente, meu pai trabalhando na roça, um filme transparente.
Era uma plantação de café, trilhas entre as plantas, por onde eu caminhava, tempos de criança. Meu pai trabalhava duro, cuidando da plantação, época de colheita, alegria então.
Lembro de outras cenas, que envolve meu pai, ele no curral do sitio, trabalhando pra nós. Tínhamos duas vaquinhas, onde ele ordenhava, lembro de uma cena, que em casa passava. Eu com balde na mão, tropeçando pelo caminho, o balde era maior que eu, derramando no caminho.
Meu pai sempre foi um autodidata, aprendia algumas coisas, com vontade própria, com vontade atoa. Foi assim que comprou uma gaita, ou uma sanfona se preferir, gostava de ouvir as musicas, mas queria sentir.
Foram muitas tardes ouvindo, a sanfona soar, musicas sem sintonia, até se encontrar. Começava uma musica mas não achava o tom, mas não desistia nunca, empenhado então.
Até hoje ele toca, aprimorou sozinho, sem aula nem nada, apenas sozinho. Neste momento que escrevo, ouço ao fundo ela a soar, a melodia que faz do passado, com saudades recordar.
Eu ainda não sou pai, mas um dia quero ser, quem sabe meu filho um dia, me escreva a saber. Homenagens a tempo, que os pais todos merecem, curta e ame seu mestre, que a todos padece.
Um pai, alguns pai e mãe, que nos educam sempre, para vida seguir, com ensinamentos agora, que na vida surgir, ajudando na solução, que estão por vir.
Um amigo, um companheiro, um pai, que nos acompanha sempre, embora um pouco distante, sentimento presente. Se amor de mãe é único, o de pai também é, ama-se de certa forma, cuidados até.
Doa todo seu tempo, para te preparar para o futuro, abre mão de algumas coisas, pensando no futuro. De ver você formado, um grande orgulho, para que você tenha, um grande futuro.
Parabéns aos pais, mas não apenas hoje, mostre o que sente agora, mesmo com ele ausente. Abrace, beije, diz o que sente, pois o tempo pode impedir um dia, a se expressar o que sente.
Aproveite que está por perto, abra seu coração, diz o que sente agora, que o ama então. Não há vergonha em dizer, o quanto ama seu pai, não importando a idade, que separa a nós.
Feliz dia do Pais, é que desejo a todos, os pais de agora, aos futuros a todos. Um dia comemorarei, espero que tenha a chance, de receber um carinho desses, do meu filho presente...
*** Texto dedicado a meu querido pai, pode ser cabeça dura, podemos ter as diferenças, mas saibas que TE AMO hoje e sempre e tenho muito orgulho de ti!!!
By Estevam Pontes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário