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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Na janela


Não quero olhar para o passado, eu miro agora o futuro, imaginar o que já passou, vivenciar me aventuro. Viver um dia de cada vez, mas com prudência deveras, se viver não é legal, eu revejo na janela. Janela de uma vida, vida que se revela, quantos amores nela passou, passou por onde atrela. Atrela algumas paixões, de amores correspondidos, se não corresponde porque choras? choras um tanto sentido. Nos momentos que passaram, como num carro em movimento, retrovisor, espelho da alma, olho a cada momento. Lamentando um passado que já foi e não volta atrás, se fosse bom era presente, presente nunca mais.

Um futuro que ainda será escrito, com lápis e borracha, se errar apaga e esquece se acertar escrevo a tinta. Tinta que não se apaga, mas prefiro é a lápis, se for para errar de novo, com a borracha sem alarde. Acerta mas não corrige, da forma como se quer, deixará rastro na folha, de branca fica café. Um erro não se corrige, da forma como se pensa, tem erros incorrigíveis, tem erros de contenda. De errar de vez enquando, que não se machuque ninguém, pois errar por engano, machuca sempre alguém.

Mas nem todos erros são assim, tem uns que não se apagam, ficam nas folhas de baixo, ficam um rastro de letras, ficam destacadas em baixo. Que se conjugam escritas forçadas a mão, não foi de lápis nem tinta foi de solidão. Erros de partidas, de chegadas não importa, na janela da vida não existe a porta. Existe sim um lugar, que se mira o passado, imaginando o presente, sonhando com bom grado. De ter um belo futuro sem que sofra no passado, quem dera poder escrever um futuro do meu lado.

Lado de uma moeda que gira na descida, jogada por alguém na distância desmedida. Distância de quem ama, ama mas não aceita, se aceita diz que ama, se ama diz que rejeita. Rejeita da boca pra fora, pois não quer admitir, que ama com carinho, não quer se ressentir. Ressentir é bem ruim, quando se quer alguém, se pensas diz que não pensa, se pensa diz que sim. Ao encontro da amada, que sempre o fez sorrir, sorri pra quem te ama, sorri pra te ver feliz.

A vida é uma eterna rima, com desfeixos diferentes, queria amar você, de forma diferente. Se amo de dia a noite reclama, me amas de noite o dia me chama, para unir a chama da noite, que o dia reclama, amor chama, desejo, de noite e dia na cama. Cama que nos comporta, de chamas, de desejos, queria amar você com todo o ensejo. Mas no inverno eu me aqueço, em ti todas as noites, olhando pela janela, lembranças dia e noite. De um passado na janela, que teima em reacender, meu desejo que desperta, de certa forma acarreta, um desejo de ti ver. Viver de novo um dia, um dia reviver. amor que já passou, amor que já voltou.

E para terminar um último parágrafo dedicado a um anônimo que comentou um de meus textos:

Sou um advogado que conhece de leis, mas de palavras nem tanto, sou apenas um curioso, das palavras me encanto. Às vezes escrevo aqui, um esperto diz que é plágio, mas não me diz de quem, que seria o meu plágio. Escrevo da minha mente, que às vezes me revela, poesias e frases que de noite se revela. Escrevo nesse blog, mas não procuro fama, quero apenas descrever algumas frases na cama. De rotinas de dia e noite, da noite ninguém reclama, é um ágil  necessário, para vir aguém dizer, que meu texto é um plágio. Pena de quem pensa assim, pois não me conhece direito, se conhecesse saberia que mereço respeito. Escrevo de passsatempo, as palavras vem e vão, só quero dizer uma coisa, se não gosta dos textos? não leia então.

By Estevam

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