Hoje acordei de manhã, ainda com muito sono como de praxe, males da inclusão digital, ir dormir tarde e ter que acordar cedo, mas antes de levantar estava pensando, hoje é sexta feira, está um lindo dia de sol lá fora, o final de semana se aproxima e não tenho nada programado para fazer, alguém se habilita a me dar uma dica ou sugestão? Seja qual for, gosto do improviso, de decidir na hora o que fazer, e transformar um momento comum em um fato marcante, agradável e inesquecível.
Sabe aquelas vezes que programamos algo com antecedência, criamos uma expectativa grande em torno de algo, e via de regra, quando não acontece como desejado sempre vem a reboque a decepção e o desânimo? Principalmente quando diz respeito as coisas do coração, alias sempre cito essa frase, a expectativa é o pai (ou a mãe, como preferir) da decepção. Criamos, desejamos, programamos já contando com o resultado, esperamos ansiosos e na maioria das vezes o desfeixo não é dos mais animadores. Mas não devemos ser tão duros e inflexíveis com nós mesmos, devemos ter em mente que nem sempre as coisas saem como planejado e nem por isso devemos desanimar, temos sempre 50% de chances de termos êxito e resta-nos manter a prudencia e aceitar o resultado seja qual for.
Mas fazendo um paralelo com a expectativa criada, poderia falar de encontros e desencontros, sabe aquele momento que tu aposta todas as fichas e se joga de cabeça esperando e desejando algo? Hoje de manha estava ouvindo uma musica do Teatro Mágico chamada "Pratododia", mas não se engane não vou falar sobre gastronomia muito menos do menu do meu almoço e jantar de hoje, mas a letra é bem profunda e fala sobre os encontros e desencontros, e vou tentar explicar algumas passagens que tem tudo a ver com a realidade.
A letra do Fernando Aniteli conta de uma forma poética a história de dois personagens o "feijão e o arroz", que apesar de frequentar o mesmo ambiente, o fogão, e embora sendo uma combinação perfeita, só se encontram uma única vez, e só de passagem, justamente na refeição, no "prato do dia".
Essa analogia que fiz agora é bem comum nos dias de hoje, encontros e desencontros, às vezes um casal com suas vidas atribuladas, trabalho, estudo, filhos, é comum só se encontram pra valer apenas uma vez no dia onde podem ter um convívio mais próximo, sendo essa hora, a hora do jantar.
Às vezes nos deparamos com a situação de nos vermos brevemente só de passagem, às vezes não damos a devida importância ao companheirismo, ao carinho, ao amor e às vezes deixamos de lado coisas simples como a gentileza de um beijo, um afago, um carinho, um elogio, tudo por conta da correria do dia-a-dia.
Mas enfim, nunca é tarde para mudar e não se esqueça que o tempo voa, ame mais, dê carinho, dê atenção, pois a vida é uma só e o tempo não volta atrás. O amor verdadeiro pode ser eterno, mas a paciência não.
By Estevam
2 comentários:
Meu caro Estevam, primeiramente meus parabéns pela escolha da música... Amo a forma como o Fernando fala sobre a vida e tudo que enfrentamos nela...
Sabe, a vida se resume nisso: encontros e desencontros... é muito engraçado como algumas pessoas entram na nossa vida e o mais engraçado ainda, é como algumas se despendem.
Lá no fundo eu curto esses encontros e desencontros,acredito que os desencontros são para nos ensinar algo: a pessoa chega, faz a parte dela e se vai... Já os encontros são para serem vividos intensamente.
uiii
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