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terça-feira, 9 de julho de 2013

Bons tempos de infância


Nada como um feriado, ficar em casa, curtindo esse friozinho de inverno, típico de São Paulo, pipoca, coberta e sessão da tarde? Bons tempos!

Nada como relembrar tempos de criança, quando estudava de manhã, tardes livres, futebol com a galera, voltando pra casa antes do jantar, banho, televisão, filmes, lição de casa? Essa parte eu sempre pulava, mas nada como ser criança, alias, diga-se, tempos diferentes dos atuais, onde curtíamos para valer a infância, brincadeiras, diversões simples, viver a essência da adolescência, dos namoros no portão, dos bilhetinhos enviados no recreio, das rodas de bate papos, bons tempos de minha infância.

Saudades de minha infância, dos tempos de brincadeiras, como era gostoso curtir, essência da vida inteira. Futebol, peão, bola de gude, figurinhas e autorama, video-game era raro, gostava de ferrorama. Bons tempos de minha infância, onde as coisas eram mais divertidas, gostava de passear, minha vida bem vivida.

Das aulas de manha no colégio, me trocava em 5 minutos, tomava café em tempo, na escola em minutos. O colégio era próximo, ia a pé sem cansar, gostoso era na volta com a turma a brincar. Eram brincadeiras bobas, contávamos piadas, brincadeiras de luta, quase sempre machucava. Mas não era nada grave, apenas uns arranhões, dia seguinte estava de novo, inteiro com os brigões.

Era uma época diferente, onde o respeito ainda prevalecia, não concordava com os professores, mas o respeito se fazia. Nos intervalos das aulas, combinava guerrinhas de papel, voava artilharia, sala coberta de papel, as vezes voada um giz, apagador eu vi também, sorte de quem atirava, pontaria de ninguém.

Quando soava o sinal, de ir embora todos queriam , arrumar o material a jato, estojo e a mochila. Era uma debandada só, parecia uma corrida, para se alcançar a porta, na pressa dividida. Quando era sexta feira, era contagem regressiva, para se chegar em casa, almoçar que boa vida!

Depois de trocar de roupa, um futebolzinho na rua, golzinhos de chinelo, descalço meu pé sofria. Mas não reclamava nunca, das bolhas nos pés fazia, era só lavar no tanque, as bolhas se desfaziam. Voltava depois pra casa, bolinhos e café sem alarde, que saudades desse tempo, cheirinho do café de tarde.

Bons tempos da minha infância, dos filmes que assistia, sessão da tarde era "cult", dos filmes a alegria. "De volta para o Futuro", "Curtindo a vida adoidado", "Indiana Jones" eu imitava, "Guerra nas estrelas" curtia abobado.

Programas infantis eu assistia, mas gostava só dos desenhos, "Caverna do Dragão" eu via, saudades desse desenho. Gostava de muitos outros, "Thundercats" era um deles, gostava de desenhos antigos, desenhos de brincadeiras. Bons tempos de outrora, tempos de brincadeiras, que ficaram para trás, dos anos da vida inteira.

Mas não vivo só de lamentos, quero viver essa infância de novo, seja infância de agora, seja infância de novo. De poder vivenciar com meus filhos, que ainda os sonhos ter, brincadeiras que guardo comigo, brincadeiras de viver.

Para mostrar a eles, que infância não tem idade, curta criança de agora, curta além da idade. Brincadeiras que não tem idade, mas que fazem diversão, curta comigo agora, brincadeiras de verão.

Brincadeiras bobas de agora, de uma vida então, não quero deixar de ser criança, com meus filhos virão. Vivendo essa alegria, compartilhando a diversão, viva de agora em diante, a magia de então, relembrando os tempos de criança, essa ei de viver, dividindo as alegrias, alegrias de viver.

By Estevam

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