Agosto, desgosto pra nós!

Mês de férias já se foi, julho passou voando, agosto que vem ligeiro, logo vem final do ano. O relógio do tempo não pára, os ponteiros não sossegam, passa o tempo que não pára, como areia no vento.

Agosto é conhecido, por ser um mês sem feriado, passa o tempo devagar, trabalho pra todo lado. Semanas mais longas, cadê um feriado? trabalhar é bom, mas eu gosto de um agrado. Se não tem feriado, me viro como dá, dias que passam lentos, que vontade me dá. De ficar em casa, ou se programar, para um passeio agora, sair pra conversar.

Mas agosto tem o dia dos pais, bem que poderia ser feriado, não caindo no domingo, feriado prolongado. Os papais iam curtir, alguns dias de bobeira, para curtir os filhos e a família inteira. 

Mas dizem que no Brasil, abusam de feriados, dizem que tem muitos, folgas pra todo lado. Tem feriados nacionais, tem os municipais, esqueci dos religiosos e dos estaduais. Tem data pra comemorar, feriado variado, festejar um padroeiro, Santo devotado.

Tem aqueles que não lembro, pois não marca na folhinha, mas acabo curtindo, batendo uma bolinha. Mas em agosto é impossível, não se tem feriado, o jeito será curtir, fim de semana dobrado. 

É um mês diferente, é chamado até de desgosto, pois ter acontecido fatos, que trouxeram mau agouros. Tem muitas tragédias, que aconteceram nesse mês, coincidência ou não, prefiro passar a vez.

Agosto vem de "Augusto", um imperador romano, que foi homenageado, com o oitavo mês do ano. Eu não tenho nada contra, com o mês de agosto, só lamento as vezes, a falta de bom gosto, de não ter feriado, trabalho duro mês inteiro, feriado cadê? falta ele que desgosto.

Agosto reserva uma data especial, é o mês do advogado, uma singela homenagem, a nós advogados. Mas também não é feriado, 11 de agosto deveria ser, para nós advogados, feriado pra valer. Alguns meses tem tantos, outros meses muito poucos, agosto é sacanagem, um mês de desgosto? Mas tudo bem, agosto é complicado, quem dera comemorar, descansando feriado.

E pra terminar, não fique chateado, mês de agosto está aí, um mês variado. Variado sem feriado, dias úteis pra valer, trabalhando com todo esforço, trabalhando pra valer. Até lá tem muitos dias, será um mês cheio, de dias trabalhados, cansaço vem me ver. Descanso ninguém vê, se não tem feriado, vem logo setembro, com feriado ao lado.

Agosto, desgosto, se é pra te viver, que seja sem esforço, passa logo, vem setembro, vem com ele a primavera, agosto de todos que eu vi, desgosto de toda era. Que seja um mês perfeito, é o que espero, agosto de todos nós, mesmo que seja sós, sem feriado pra nós. 

By Estevam Pontes

Máquina do tempo

E se inventassem uma máquina, para poder brincar com o tempo, tempo de viver agora, brincando de senhor do tempo. Viajar por outras eras, reviver os bons momentos, espiar o futuro agora, do presente recomendo. Saltar no tempo daqui, abre os olhos passou 100 anos, será que o mundo mudou? Vida cotidiano. Os modos de viver agora, certamente não serão iguais, tecnologia de agora, futuro de todos nós.

Mas se preferir aventura, poderá voltar no tempo, quem sabe um dia conhecer, parentes de algum momento. Imagine como seria, conhecer meu tataravô, será que guardo algumas semelhanças, com ele e meu bisavô? Imagina 100 anos atrás, sem carro ou telefone, passear de charrete eu ia, telefone não existia. 

Contactar alguém agora? manda o compadre chamar, vai ele de cavalo arriado, trotando avisar. Viver sem computador, internet o que é isso? escrevendo cartas a mão, correspondências que vem e que vão, a seu destino entregues, uma a uma no portão.

Mas imagine no futuro, viajando pelo tempo, uma cápsula voadora, saltando com o vento. Chego no mesmo lugar, só que 100 anos na frente, será que mudou algo? Das manias de um tempo? Manias de imaginar, espelhando o futuro, enxergando com o passeio, o futuro que construo.

O futuro nos espera, o passado já foi escrito, o presente nem se fala, do destino que tenho dito. Mas para se viajar no tempo, não precisa de invenção, para saltar no tempo, use sua imaginação. Eu viajo pro passado, revendo fotos antigas, percorrendo museus, lendo livros das antigas.

Depois de volta para o futuro, imagino as invenções, que ainda não existem agora, estimulando visões. Imaginando estar agora, no futuro logo ali, sonhando com as invenções, que não existem por aqui. Vivendo cada época, de sonhos existindo, queria acordar mais tarde, com um futuro construindo.

Conhecer um futuro, de carros voadores, hologramas 3D, de robôs e motores, realidade virtual? desejo de agora, tecnologia que já vem, de um futuro de outrora.

Será que o mundo ainda vai existir daqui a 100 anos? Desejo que ainda exista, do futuro me encanto, imaginando que resista. Máquina do tempo, me leve de volta, quero viver o hoje, quero viver o agora. Chega de viajar no tempo, esquecendo do agora, vivendo nosso presente, realidade que vigora.

O passado não se mexe, o futuro não foi escrito, pra que máquina do tempo agora? Viver o hoje, preciso!

By Estevam

Desenho do céu

Depois de uma semana gelada, ufa, em fim, o sol deu as caras, esquenta devagarinho, aquece mais um pouquinho. Mas mesmo com o sol, não esquenta como se espera, tem um vento minuano, que entra pela janela.

Aquece mas nem tanto, um frio desencanto, mas o sol vem dizer ao vento, te aqueço cada momento. Mas mando raios solares, o vento vem dissipar, calor que não esquenta, um frio de gelar. Um vento gelado, pelo menos não chove, sol de cada dia nos aquece, que às vezes desaparece, no meio das nuvens, que o vento vem dispersar, da chuva cadê o sol? Um frio de desanimar.

Mas nem tudo é desanimo, o tempo vai melhorar, diz a previsão do tempo, o calor vai aumentar. Sábado de sol, com o frio se despedindo, depois de uma semana gelada, São Paulo acordou sorrindo. Se tem vento não importa, faça frio ou calor, aproveite seu dia agora, dê a ele mais valor.

Às vezes me pego a olhar pro céu, vejo o sol, ruge o vento, fico imaginando o tempo, bailando com as nuvens ao vento. Nuvens que vem e que passam, ao sabor do vento, formando figuras e desenhos, como um quebra cabeças do tempo. Forma uma figura ali, que se desmancha a seguir, formando outro desenho, um lindo quadro existir.

Olhando pela janela, o céu parece uma folha, tingido com fundo azul, manchas brancas passando, as nuvens brancas manchando, o fundo azul anil. Tem ainda os raios de sol, que transpassam as janelas, clareando toda casa, um calor que nos espera. Tem mais alguns detalhes, pontinhos circundando o céu, são pássaros voando, colorindo todo céu.

Que belo dia de inverno, um sábado que nos encanta, sol e calor cadê? frio e vento abrilhanta. Gosto de frio e calor, mas curto que se revezem, faça um friozinho ali, um calorzinho aqui se achegue. Mas hoje é sábado e não vou trabalhar, fico em casa agora, ou curto o dia passear.

Seja em casa ou no parque, sol e frio revezar, saio com camisa regata, um agasalho a levar, não importa se o dia, logo vai esfriar, esquenta mais um pouquinho, distante do frio a ficar.

Portanto curta seu dia, pois lá se foi a metade, eu escrevendo esse texto, já perdi toda tarde, mas escrever é uma forma, diferente de realização, passeando pela mente, percorrendo a imaginação. Eu estou curtindo o sabado, seja aqui dentro ou lá fora, olhando pela janela, as cenas que vejo nela.

De um dia de sol, frio e com calor, temperatura amena, sem chuva por favor, apenas um dia de sábado, apenas um dia de calor, curtindo a tarde na intensidade, das asas de um beija flor.

By Estevam

Passatempo das palavras

Hoje uma postagem diferente, pois se comemora do dia do escritor, não que me considero algo, mas compartilho do amor, de brincar com as palavras, de transpirar sentimentos, passando para as palavras, todos pensamentos. Imaginação que vem de dentro, da mente de alguns, pensamentos e palavras, desejo de qualquer um.

Escritor eu nunca fui, nem tenho a pretensão, apenas gosto de escrever, sentimentos e gratidão. Gratidão por ter inspiração, para escrever frases atípicas, não que seja grande coisa, mas que sejam bonitas. Gosto de escrever às vezes, como um passatempo, passe se o tempo de agora, passe a qualquer momento.

Escrevo de vez em quando, quando tenho inspiração, se me falta algo novo, me traga seu coração? A maioria dos temas que escolho, tem algo de emoção, escrevo palavras bonitas, falo de coração. Se me falta sentimento, o coração logo me inspira, a falar de coisas belas, amor que tanto transpira.

O amor é essencial, para ser um bom escritor, sentimento que comanda, sentado na varanda, inspira sem demanda, escreve o que o coração manda, nesta vida louca que não se encontra, apenas vive, apenas desanda.

Desanda, mas logo se ajeita, a juntar as palavras certas, escritor que texto bacana, logo ele acerta. Sentimentos a termo, passado para as palavras, quem nunca imaginou algo, lendo um texto que lhe agrada. Um conto, uma resenha, um poema ou um verso, quem nunca imaginou algo, ou sentimento reverso?

Entender um sentimento é um tanto complicado, compartilhar nas palavras, sentimentos variados. Mas quem nunca se encontrou, num conto ou num poema, com personagens iguais, na vida se concentra, histórias reais. Histórias que se cruzam, personagens imaginários, contos e declarações, sentimentos iguais, momentos que se parecem, com nosso cotidiano, histórias que vem trazer, respostas pra todo ano.

Eu não me considero escritor, quem dera um dia possa ser, gosto apenas de dizer, que me leva a escrever. Sentimentos de agora, sentimentos de prazer, prazer em descrever agora, prazer em conhecer. Passando para as palavras, sentimentos que vem de dentro, gosto apenas de dizer, palavras que merecer, sentimentos a querer, não apenas dizer, somente escrever.

By Estevam

Lembranças de dias frios

OK São Pedro tu consertaste o vazamento do encanamento, mas mandaste agua congelada, certamente tu erraste a chave, ligue o aquecedor e não o refrigerador! Frio tudo bem, mas neve tu exagerou, heim Pedrão?

Brincadeiras a parte, é bonito de se ver, mas incrivelmente complicado vivenciar, estamos falando da neve, que por incrível que pareça resolveu dar as caras no país tropical, realmente estamos em épocas de mudanças, seja nas ruas, seja no clima e dessa vez não foi apenas pelos 20 centavos!

Temperaturas negativas, neve, geada, chuva, o inverno demorou mais chegou, aquele calorzinho da tarde, aquelas noites agradáveis na varanda, hoje o lugar mais disputado da casa certamente é a nossa cama, e de preferência recheado de cobertores.

Uma bebida quente vai bem, quentão, vinho quente? um café não pode faltar, chimarrão pra quem curte, chocolate quente pra quem quer, um filme pra acompanhar? enrolado no cobertor, falta apenas um abraço gostoso, um sussurro depois!

Mas esse tempo frio me faz lembrar do interior, das pastagens branquinhas de gelo ao amanhecer, do aquecer no fogão a lenha da vovó, do cheiro de café coado na hora, café expresso? que nada! Coador de pano e adoçado com açúcar mascavo, mel ou açúcar cristal, ou para os mais fortes puro ao natural, bons tempos, aliás se fosse para definir a minha infância com um aroma, certamente seria a do café coado na hora,  preenchendo cada canto da cozinha até se dissipar na brisa da manha.

O frio faz lembrar ainda das fogueiras, das rodas de bate papo, do pinhão na chapa, do milho e batata doce assada nas brasas, bons tempos de minha infância, que hoje se resume a lembranças de momentos que marcaram minha vida, de pessoas fantásticas que fizeram parte, como meus avós e principalmente da minha saudosa mãe que foi mais cedo fazer companhia ao papai do céu.

Tempos de inverno, época de férias escolares, passar os dias no sitio? essa era a minha diversão! De acordar cedo, colocar café na caneca, de ir até curral onde meu tio Estevam (sim, meu xará) ordenhava as vaquinhas, leite quente tirado na hora, café com leite? Isso sim a combinação perfeita!

Pronto, de café tomado agora ir para dentro me aquecer um pouco em volta do fogão a lenha, mas tem ainda o bolo de fubá, o pão caseiro, o queijo que não pode faltar, geléias e cuca? esses não podem faltar.

Sabores da minha infância, na fazenda dos meus avós, momentos que deixaram saudades, saudades de dar dó. Quanta saudades desse tempo, das brincadeiras ali ó, deixar essas lembranças faceiras, brincadeiras de dar nó.

Um nó na saudade, dos tempos de criança, dos tempos dos meus avós, das brincadeiras a sós. Tempo frio que vem trazer, lembranças de todos nós, das épocas faceiras no tempo dos meus avós.

Tempos esses que a geada traz, lembranças dias frios após, das brincadeiras de agora, me lembro de todas a sós, um tempo que não volta mais, só o frio vem trazer, lembranças de tempos agora, lembranças dos meus avós!

By Estevam

Segunda-Feira, até logo!

Acordar de manhã despertar e não acordar? Levanta e não abre os olhos, chegou a hora, segunda feira, que dia! Espero que passe voando, voando como um foguete, segunda feira que triste, um dia como este.

Feriado cadê você? Procuro no calendário, o próximo está onde? Ainda por cima vai cair, em um sábado lá longe. Que azar! Mas não fique triste, final do ano está logo aí, passando dia pós dia, contando os dias a toa, com as horas a seguir.

Segunda feira gelada, com neve lá no sul, frio que vem de longe, tão longe de norte a sul. Eu gosto do tempo gelado, mas para ficar em casa, levanta de madrugada, congela e mais nada. O bom de começar a semana, com frio, cadê o calor? Aquece com um café na cama, um aroma, com um sabor.

Frio e chuva é tão bom, apenas para namorar, trabalho, acordar cedo? Que triste, é pra acabar. Mas pense pelo lado positivo, as pessoas ficam mais elegantes, casacos e cachecóis, a moda nos faróis, aquece o coração, desperta sensação, de um conforto maior.

Se o sono aperta de manhã, a tarde é pior, se o barulho da chuva aparece, um desanimo de cor, olha pela janela, sonhando com sua cama, acorda vai trabalhar, não há de esperar, o chefe gritando na sala, um relatório melhor, se deixar pra depois de agora, fica ainda pior.

Mas a tarde tem o intervalo, para um café despertar, escolhe a cafeteria, um sabor degustar. Um café é bom no calor, no frio então nem se fala, desperta o sorriso agora, com o passar das horas. Assim a tarde se vai, segunda já vai terminando, expediente já se foi, ir pra casa depois.

Segunda feira a noite, é um tanto entediante, lembrar do final de semana, muito interessante, projetando adiante, a semana que se segue, terça feira chega logo, com o frio diálogo. Terça feira certamente, acordaremos mais animados, frio e chuva quem liga? Acordamos encapotados!

Para mais um dia gelado, passa frio de manhã, acorda mais animado, com o humor renovado. Segunda-feira já foi, ufa, e demora a passar, com São Pedro diálogo, tchau, segunda feira, até logo!

By Estevam

Descalços a seguir

Estava andando descalço, para o chão gelado sentir, pisei em falso num canto, desolado pé ressentir. O pé virou de lado, quase nem percebi, na hora fez um "creck" danado, sou crocante e feliz! Uma parte foi para um lado, a outra fico imóvel, quase torci meu pé, quase nem percebi.

Depois veio uma dor pequena, mas eu não desisti, de continuar pisando na grama, que me faz te sentir. Do contato com o chão, para caminhar até seu destino, se for para aquele lado, que caminho tenho seguido?

A vida às vezes nos testa, de formas engraçadas, se queres vir comigo, descanse e mais nada. O caminho é por aqui, se não for é logo ali, se encontrares algo me avise, que te encontro a seguir. Um caminho que se deve percorrer descalço, para sentir o chão a seus pés, se queres sentir algo novo, melhor vir a pé.

A pé e solitário, deve se achar o caminho, use o coração agora, use com carinho. A consciência é uma companheira, nos momentos de solidão, se queres encontrar respostas, vá consigo então. A resposta para as perguntas, que fazes para si mesmo, para onde vou agora, preciso de um jeito. Encontrar a trilha certa, que guie meus pensamentos, dizendo para meus pés, me leve cada momento.

Às vezes passamos uma vida, procurando por respostas, se queres caminhar comigo, não desistas, aposta! Caminhar descalços, sentir onde se pisa, se pisar falso de novo, logo tu me avisa? A consciência te guia uma parte, o coração te guia outra, mas se queres chegar ao destino, a reclamar o corpo destoa?

A razão às vezes ajuda, a persistência é que nos move, mas o coração que decide, a insistência comove. Mas não desistas de caminhar, por campos e florestas, se queres encontrar o caminho, caminhos e descobertas.

Não use botas, nem calçados, sinta o chão sobre seus pés, para não pisar em falso, persistindo na fé. Na fé de encontrar respostas, perdidas pelo caminho, juntando quebra-cabeças, que cato devagarinho.

De tanto caminhar, bolhas nos pés vai fazer, se queres achar respostas, caminhe para viver. Um passo de cada vez, juntando quebra-cabeças, uma hora se completa, a resposta que se ajeita. Um caminho a seguir, em busca da sua essência, se achar segure ela, não largue, paciência.

Esse texto é sobre caminhos, qual trajeto a seguir, quando deparamos na vida, qual caminho prosseguir? Andar descalço importa, fazendo uma analogia, esvazie sua mente, para vida que nos guia. Com o coração de gps, não apenas com a razão, decidindo o futuro, que nos importa então.

Deixe seus pés livres e sua mente decidir, seu coração indicando o caminho a seguir. Vou seguindo até encontrar, o equilibrio necessário, de encontrar o caminho certo, caminho que eu espero.

By Estevam

Bons tempos de infância

Nada como um feriado, ficar em casa, curtindo esse friozinho de inverno, típico de São Paulo, pipoca, coberta e sessão da tarde? Bons tempos!

Nada como relembrar tempos de criança, quando estudava de manhã, tardes livres, futebol com a galera, voltando pra casa antes do jantar, banho, televisão, filmes, lição de casa? Essa parte eu sempre pulava, mas nada como ser criança, alias, diga-se, tempos diferentes dos atuais, onde curtíamos para valer a infância, brincadeiras, diversões simples, viver a essência da adolescência, dos namoros no portão, dos bilhetinhos enviados no recreio, das rodas de bate papos, bons tempos de minha infância.

Saudades de minha infância, dos tempos de brincadeiras, como era gostoso curtir, essência da vida inteira. Futebol, peão, bola de gude, figurinhas e autorama, video-game era raro, gostava de ferrorama. Bons tempos de minha infância, onde as coisas eram mais divertidas, gostava de passear, minha vida bem vivida.

Das aulas de manha no colégio, me trocava em 5 minutos, tomava café em tempo, na escola em minutos. O colégio era próximo, ia a pé sem cansar, gostoso era na volta com a turma a brincar. Eram brincadeiras bobas, contávamos piadas, brincadeiras de luta, quase sempre machucava. Mas não era nada grave, apenas uns arranhões, dia seguinte estava de novo, inteiro com os brigões.

Era uma época diferente, onde o respeito ainda prevalecia, não concordava com os professores, mas o respeito se fazia. Nos intervalos das aulas, combinava guerrinhas de papel, voava artilharia, sala coberta de papel, as vezes voada um giz, apagador eu vi também, sorte de quem atirava, pontaria de ninguém.

Quando soava o sinal, de ir embora todos queriam , arrumar o material a jato, estojo e a mochila. Era uma debandada só, parecia uma corrida, para se alcançar a porta, na pressa dividida. Quando era sexta feira, era contagem regressiva, para se chegar em casa, almoçar que boa vida!

Depois de trocar de roupa, um futebolzinho na rua, golzinhos de chinelo, descalço meu pé sofria. Mas não reclamava nunca, das bolhas nos pés fazia, era só lavar no tanque, as bolhas se desfaziam. Voltava depois pra casa, bolinhos e café sem alarde, que saudades desse tempo, cheirinho do café de tarde.

Bons tempos da minha infância, dos filmes que assistia, sessão da tarde era "cult", dos filmes a alegria. "De volta para o Futuro", "Curtindo a vida adoidado", "Indiana Jones" eu imitava, "Guerra nas estrelas" curtia abobado.

Programas infantis eu assistia, mas gostava só dos desenhos, "Caverna do Dragão" eu via, saudades desse desenho. Gostava de muitos outros, "Thundercats" era um deles, gostava de desenhos antigos, desenhos de brincadeiras. Bons tempos de outrora, tempos de brincadeiras, que ficaram para trás, dos anos da vida inteira.

Mas não vivo só de lamentos, quero viver essa infância de novo, seja infância de agora, seja infância de novo. De poder vivenciar com meus filhos, que ainda os sonhos ter, brincadeiras que guardo comigo, brincadeiras de viver.

Para mostrar a eles, que infância não tem idade, curta criança de agora, curta além da idade. Brincadeiras que não tem idade, mas que fazem diversão, curta comigo agora, brincadeiras de verão.

Brincadeiras bobas de agora, de uma vida então, não quero deixar de ser criança, com meus filhos virão. Vivendo essa alegria, compartilhando a diversão, viva de agora em diante, a magia de então, relembrando os tempos de criança, essa ei de viver, dividindo as alegrias, alegrias de viver.

By Estevam

Revolução de São Paulo

Um domingo qualquer, um dia de sol, frio de manhã, calor a tarde, feriado prolongado? Mas só para os paulistas, revolução de 1932. Uma data importante, para história então, 9 de julho luta, orgulho da nação, luta por terras paulistas, luta pela constituição!

Quando paulistas pegaram em armas, na luta por uma constituição, revolução populista, orgulho de uma nação. Paulistas às armas, orgulho de um povo então, São Paulo precisa de você, uni-vos  pela união.

Ficamos alguns meses separados, fomos bombardeados então, paulistas perderam as vidas, na luta pela nação. São Paulo é meu país, locomotiva de uma nação, não deixe que o estado pague as dores da revolução.

Foram dias difíceis, traídos por alguns então, ajuda de alguns estados, deixaram paulistas na mão. Mesmo assim fomos valentes, lutamos com garra então, jovens, estudantes, operários, orgulhos de um estado então.

Lutamos em trincheiras, enfrentamos o poder do exército da união, vencemos algumas batalhas, mas perdemos muitos irmãos. Meu avô contava histórias, de algumas batalhas que virão, a guerra chegou bem perto da casa dos meus avós então. Ele dizia que quando ouvia os tiros, se escondiam na mata então, até que cessassem os tiros, balas e matracas na mão.

Muitas batalhas se sucederam, São Paulo mostrou sua força então, mas sozinho não tinha como, vencer esse guerra contra união. Dentre bombardeios e ofensivas do governo federal, São Paulo acabou sucumbindo, mas ficou para história, das batalhas de outrora, o brio do soldado paulista, um povo que se uniu, para republica paulista.

Um linda história do nosso estado, que influenciou o país, sendo promulgada depois, a constituição do Brasil, orgulho de um povo, que lutou até o fim, povo paulista às armas, defendendo um país. Revolução Paulista, do povo se ergueu então, contra os desmandos do governo, lutando pela união.

São Paulo que tanto me orgulho, um estado um país então, uma revolução com armas, conquista do povo então. Paulistas tenham orgulho, dessa nossa nação, São Paulo locomotiva de agora, do nosso Brasil então.

Não deixem esse brio apagar, lute por nosso estado então, não deixem que os políticos de agora estraguem o futuro da nação. São Paulo de hoje e sempre, paulista de coração, amo ou deixo-o agora, orgulho da nação, amo meu estado agora, futuro da união.

By Estevam

O futuro que já vem

Quando acordas animado, logo pensa no futuro, das coisas que estão por vir,  coisas boas do futuro. Quando se busca um sonho, persistência deve ter, paciência com o tempo, divergência a viver. Um passo de cada vez, devagar se enxerga ao longe, contando os passos de vez, ao destino chego longe.

Destino que se desenha, em uma folha de papel, tomara que o desenhista, seja melhor que eu. Desenhe um caminho de flores, de pedras estou cansado, espinhos deixo de lado, caminhos ensolarados. Futuro que nos espera, passado já está longe, presente te quero ao lado, futuro enxergo longe.

Quando se imagina algo, imagina algo de bom, espero que o futuro seja, tão bom como um irmão. Me reserve bons momentos, que possa aproveitar, curtir cada momento, viver um dia melhor. Dias que passam longe, de perto às vezes me perco, sem viver como se deve, um dia de cada jeito. Viver é algo complicado, se não se tem um manual, ensinando a viver plenamente, como se fosse carnaval.

Carnaval sinônimo de festa, não que curta carnaval, era só para citar, folia de dias e tal. Viver com alegria, isso sim é essencial, deixar os problemas de lado, que problemas, me dei mal? Não se apegue tanto a isso, problemas todos terão, curta a essência da vida, deixe os problemas então.

Quando se quer viver, se arruma um tempinho, nem que seja os minutos, do seu tempo rapidinho. Cada dia que amanhece, pode parecer nublado, mas logo vem o sol a aquecer, a iluminar abobado. Como um farol que orienta, o seu barco da vida, navegar por aguas mais calmas, um porto seguro me guia.

Pense no futuro apenas, como uma consequência, dos atos do presente agora, dos desejos que contenha, sonhos e desejos de agora, refletidos num poema, de ver o dia de amanha agora, um futuro de cinema. Mas que seja um bom final, isso que nós esperamos, chega de desventuras, um final sem desencanto.

Que seja um futuro de conto de fadas, onde os personagens se dão bem, mesmo que seja um futuro, que quase ninguém tem, de desejar ver adiante, o que agora nos atem, viva o presente agora, o futuro que já vem.

By Estevam

A chave do tempo

Quando se acorda cedo, acorda-se com preguiça, abre o olhos devagar, salta da cama e espreguiça. Lamenta não ser um sábado, se for segunda pior, mas se for quarta feira como hoje, metade da semana melhor.

Olhando pela janela, amanheceu um lindo dia de sol, nem parece São Paulo de ontem, chuva, frio, cadê o sol? Certamente estava de folga, curtindo um calor no litoral, sol também tem folga, se aquece por igual, só não se esqueça de voltar, para a metrópole aquecer, chuva e frio vá mais volte, sol bem forte aquecer.

Dias de invernos, que frio, que calor, às vezes São Pedro parece, brincando com humor. Brincando com a chave do tempo, hora frio, hora calor, às vezes manda uma chuva, chuva e frio, que mau humor! 

Mas isso é normal, aqui em São Paulo sempre foi assim, fazem as quatro estações no ano, quem advinha em fim, qual roupa sair de casa, para não se dar mal, se sai com blusa hoje, um calor anormal, se não leva guarda chuvas, certamente vai se molhar, se sai sem blusa depois com baita frio a gelar. 

Nunca sabemos ao certo, como será o dia de hoje, acorda com frio e depois calor, pensa em se agasalhar amor! Mas não se aborreça com isso, não se preocupe com rumor, pois nada mais belo que um dia, um dia de bom humor.

De curtir a tarde gelada, chuva frio, que calor! não importa o tempo de hoje, curta e dê mais valor, nas horas geladas do frio, quente com o calor, dos braços de alguém especial, esquenta com amor.

Amor de inverno, aconchego de calor, me aqueça nesse frio, vem logo por favor, mas se estiver quente, venha do mesmo jeito, aquecer nunca é demais, aproveito para amar, compartilhando calor, dividindo o suor, carinhos por toda a noite, quanto mais melhor.

Uma noite de inverno, quente para nós dois, se chover lá fora quem liga, quem liga para depois? De ficar a noite toda, curtindo um ao outro, se for para ser agora, que seja agora a pouco, que demore para passar, no tempo que a chuva durar, torcendo que ela não pare, não pare de jorrar, chuva que cai lá fora, em vez da luz do luar, chove a noite inteira, com nós dois a amar.

By Estevam

Conectado a alguém

Hoje oficialmente inicia se o segundo semestre, segunda feira gelada, chuva, transito, manifestações, e não é que o  primeiro semestre de 2013 passou voando? Aliás, não podemos reclamar que foi um semestre monótono, pois aconteceram tantas coisas que ficarão marcados na história, a destacar a "revolução dos 20 centavos", já não era sem tempo do gigante acordar, agora espero que as pessoas fiquem mais críticas, abram os olhos, lutem por seus direitos, cobrem mudanças e fiscalizem o poder publico, pois a pressão popular provou que serviu para algo, fazer os políticos se mexerem.

Quantos as perspectivas para os segundo semestre, espero que dias melhores estejam adiante, todos desejamos um país mais justo e mais igual, um país que possamos orgulhar de ser campeões não apenas no futebol, mas na educação, saúde, mobilidade urbana, segurança e por aí vai.

Depois dessa pequena  introdução, gostaria de falar sobre um assunto bem atual e muito difundido, todos sabemos que temos uma população de pouco mais de 180 milhões de habitantes e mais de 200 milhões de números de celulares cadastrados no país, números maiores até que a população brasileira, números incríveis se imaginar que até as privatizações da telefonia na década de 90, telefone era artigo de luxo, um bem que nem todos poderiam ter. 

Hoje, imaginando que as pessoas tendem a ter mais de um chip e mais de um aparelho, e com a tecnologia cada vez mais apurada, aparelhos transformados em mini computadores de bolso, as pessoas tendem a utilizar mais os recursos tecnológicos, que especificamente usar para fazer o qual se propõe, fazer e receber ligações.

Aliás hoje em dia, as pessoas tendem a se distrair mais com esses recursos, é só dar uma olhada em volta, pode se perceber o quanto essa tecnologia vem ganhando adeptos, sempre há alguém distraído mexendo no seu aparelho, isolado do mundo real, deixando muitas vezes o convívio com os amigos, para teclar, jogar, acessar redes sociais e demais recursos, é o preço da tecnologia, da modernidade.

Isso fica mais nítido quando se anda de metro nas grande cidades, quando olhamos para os lados reparamos pessoas totalmente isoladas, conectadas a fones de ouvido, teclando através do whats app,  facebook, twitter, istagram e demais redes sociais, site de noticiais e jogos on line.

Assim chegamos a conclusão que hoje somos quase que totalmente dependentes dessa tecnologia, vivemos em um mundo totalmente conectado as redes, onde temos a necessidade de compartilhar informações e sentimerntos, noticias em tempo real, ávidos por tecnologia, facilidades a um click de distancia.

Saudades de um mundo mais nostálgico e mais romantico, de cartas de amor escritas a mão com todo cuidado e não digitadas em um chat, onde as juras de amor eram ditas ao pé do ouvido e não enviadas por sms, onde serenatas de amor eram feitas sob as janelas a luz do luar e não postado um video pelo youtube, bons tempos, tempos nostálgicos, onde a tecnologia era gentileza, a conectividade o romantismo e o compartilhamento apenas o amor.

By Estevam