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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Um bilhete, um recadinho


Um bilhete, um recadinho, deixado em um cantinho, dizendo em poucas palavras, te quero do meu ladinho. Escrito a mão com capricho, com caneta colorida, das cores do arco íris, da sua letra incontida.

Bilhete de loteria, ganha quem receber, mensagem ou um versinho, recadinhos escrever. Escrevo algo bonito, palavra se forma sozinho, minhas mãos tem vida própria, escrevendo um versinho.

Jogo uma pedra no rio, esperando ela pular, se jogar fazendo um pedido, é capaz dela boiar. Um recado, um pedido, uma mensagem que lhe mando, um recadinho de bem curto, das palavras de encanto.

Recado vem avoado, de papel molhado de chuva, não repare se ele chegar, amassado como uma luva. Palavra escrita a mão, rebocado de batom, vem dizer pra quem esta lendo, não magoe um coração.

Recebi o recadinho, devolvo bem rapidinho, com cheiro do meu perfume, te quero aqui bem pertinho. Um gesto e um carinho, que envolve direitinho, frases e sentimentos, querendo mais um pouquinho.

Recado na ultima folha, do caderno de alguém, me aguarde depois da aula, quero te ver também. Tempos que ficaram para trás, hoje tem celular, "Whatsapp" estou lá fora, não demore a chegar.

Um bilhetinho quem me dera, peguei uma época assim, de ir no trabalho da namorada, deixando um recadinho assim:  Gosto de ti agora, depois gostarei mais, a cada dia que passa, gosto cada vez mais.

Amigo secreto de escola, uma caixa com recadinhos, envia para seu de amigo secreto, uma mensagem de carinho. Mas não se identifica, brincadeira de adivinhar, quem mandou o recadinho, querendo te beijar.

Pedacinho de papel, decorado de corações, com canetas coloridas, de retratos e canções. Recebi seu recadinho, sua amiga me entregou, senti de longe seu perfume, vi as marcas de batom.

Recado deixado na porta, na janela ou nas mãos, um verso ou um poema, de amor e distração. Um tempo que não volta, romantismo cadê você? de que adianta fazer um poema? se não importam em ler!

By Estevam Pontes




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