A vida é como um rio

A nostalgia é algo engraçado, bate aperta e fica ao lado, remexe e retorna, procuro resposta, mas quando relembra, não pensa não gosta.

Lembranças passadas, que insistem em voltar, volta aos poucos em conta gotas, relutando em pensar. Pensa o que não quer, relembra o que não gosta, das memórias que um dia passaram e ficaram sem respostas.

Memória de uma vida, que passou por passar, reservando poucas lembranças, que não quero lembrar. Momentos de lucidez, de loucura se passaram, das boas recordações, que os anos levaram.

Um dia pretendo sonhar, algo que não pensei, mas que não seja a nostalgia, de algo que se desfez. Sonhar com algo novo, não olhar o retrovisor, para não repetir o erro, de rever quem já se foi.

Quando se olha o passado, repensa todo o presente, para não repetir os erros, de um futuro ausente. Crie expectativas, não se leve pela euforia, pois a decepção é algo, que frustra a fantasia.

Cada dia que se inicia, renovam-se os pensamentos, que algo de bom vai acontecer, nesse exato momento. A vida é tão curta, bate e às vezes apanha, viva cada dia de vida, vida longa, que façanha!

A vida é como um rio, que desagua buscando o mar, segue seu curso com intensidade, esperando por a mar! As aguas que passam por seu leito, passam por passar, não tem volta para a nascente, só lhe resta o mar.

A vida é como o mar, que velejamos ao infinito, esperando encontrar, num por do sol, algo bonito. Um porto seguro que seja, algo para ancorar, um lugar de calmaria, um amor pra ficar.

Um inverno rigoroso, uma primavera florida, o calor de um verão, a decepção de uma vida. Outono tem uma pausa, para os sentimentos escolher, escolhe algo de novo, um amor pra viver.

Tempo que passa ao lado, passa lento e devagar, para fazer as escolhas certas, por quem eu devo ficar. A vida é como um livro, cada dia a sonhar, escrever o capitulo certo, de quem eu devo gostar.

Um pensamento positivo, final do ano a chegar, ano novo que vem vindo, ano que vem mostrar. Boas novas que reiteram, a confiança e emoção, de que alguém vai ocupar, espaço vago no coração.

By Estevam Pontes