sexta-feira, 9 de maio de 2014
Vazio
Sou um vazio por dentro, sem conteúdo, sem sentimento.
Sou a luz da noite que brilha, num corredor de estrelas, apagando e ascendendo!
Sou a brisa fria que rebate na janela, que levanta as folhas do chão,
sou o vento rasteiro, com nevoeiro, que varre a calçada, da minha solidão.
Outono de uma vida, desgastada pelo tempo, do desanimo à euforia, já não existo, não penso!
Tempo que se encarrega, de levar os pensamentos, processando nossas lembranças, um eterno sentimento.
Frio da madrugada, que me faça enrolar, nos cobertores com seu perfume, já não posso controlar!
Lembranças de desatinos, de loucuras com tempo frio, sentindo o calor do seu corpo, entrelaçado febril.
Vazio sem sentimento, quem dera pudesse preencher, com o ar do pensamento, com alegria viver!
Quem dera fosse o sol, que brilha ao amanhecer, que traz o calor do dia, mas se despede ao anoitecer.
Às vezes a tristeza bate, vai preenchendo o vazio, mas não é esse sentimento, que ignoro e preciso!
Euforia que me traga, boas noticias quem sabe? do acaso que me acomete, do destino, um afago!
Amor cadê você? deve estar com a solidão, marcaram de se conhecer, mas se perderam então!
Carinho venha logo, paixão vem também, preciso preencher o vazio, te quero muito porém!
Amor que se destina? destino se perde porém, o amor que desatina, e não encontra ninguém!
Desejo? já procurei, caminha com bom humor, desejo um dia te ver, preciso de um grande amor!
Vazio, oco, sem conteúdo, aquém! quem sabe um dia o amor perdido, me encontra porém!
By Estevam Pontes
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