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sábado, 11 de junho de 2022

Dia dos Namorados




"Como uma bela canção, sinfonia que marca passo, ouve bate no fundo, do coração o cansaço;  

A história começou lá atrás, em uma noite fria de São João, do frio apenas o tempo, do coração confortado; 

Era pra ser um encontro único, que foi deveras vezes adiado, aconteceu mais de um, um encontro acalorado; 

Depois daquele dia, do tempo antes condicionado, do único que multiplicou, virou rotina "replicado"; 

O tempo foi passando, uma história se iniciou, terminou logo de inicio, do fim logo voltou; 

Passamos por muita coisa juntos, uma pandemia se iniciou, logo o namoro à distancia, uma vida juntos começou; 

Morando na mesma casa, olha só que interessante, de namoro, quase casados, uma união vibrante; 

De uma vida solitária, de repente formei família, era um, virou três, do sono tornou vigília; 

No combo, me tornei pai, olha só que intrigante, era sozinho um dia, noutro com pessoas cativantes; 

Depois vieram os agregados, ah, esses com patinha e focinho, se tornaram filhos amados, coraçãozinho apertado; 

Essa nossa história tem um inicio, tem um meio, não tem fim, o fim é sempre o inicio, mas o inicio não tem fim; 

Neste Dia dos Namorados, uma homenagem precisava trazer, ao amor da minha vida, ode e rimas a fazer; 

A pessoa mais especial do mundo, uma eterna adolescente, que é viciada em fotos, linda jovem eternamente; 

Um presente, uma rima, um texto obra prima, busquei um verso simples, para o amor da minha vida;

Desejo que essa data se replique, que se mantenha viva, que sempre possa te olhar nos olhos, irís verdes da minha vida; 

Eu gostaria de lhe oferecer o mundo, mas talvez não consiga embrulhar, não encontrei o presente certo, que gostaria lhe dar;

Um dia vai ler esse poema, e talvez possa lembrar, de um cara bem velhinho, que a amou por demais; 

Vou terminar esse texto, com o nome dela a citar, Gláucia, amor da minha vida, faz meu coração levitar." 

Feliz Dia dos Namorados, meu amor!

Te Amo!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Desejos Proibidos



"Quando se conhece por impulso, o desejo vem a reboque
não precisa possuir nem ter, para desejar um beijo, um toque!

Ser o outro de alguém? não importa! se quando se tem?
o desejo se multiplica, se soma, se contorce,  provoca!

Conversas pelo aplicativo, daquelas improprias para menores,
desejos aventados pelos dedos, que quando se encontra, transforma provoca!

Pode não tê-la todos os dias, pode não vê-la toda hora
Não te pertence, não te possui, mãos suadas? tentação provoca!

Mas quando se tem, o céu não é o limite, o quarto um cubo gelado
A cama um casulo aquecido, os corpos? Entrelaçado prostrado!

Não importa ser o segundo, se a noite se torna protagonista,
De uma relação de carinho e amor, que afaga o ego e excita!"

By Estevam Pontes

sábado, 23 de janeiro de 2016

Até breve meu amigo!


Gostaria ter o dom descrever em palavras o que estou sentindo nesse momento, mas sentimentos não contem silabas, não há concordância verbal, acentuação, não contém verbo, alias até possui, o verbo sentir, consumir, adentrar a fundo em algo no seu íntimo.

Essa semana não foi fácil pra mim, foi um dos momentos mais tristes da minha vida, pois quando se tira algo de você, algo que tem uma estima, um amor, um carinho, sem aviso prévio, fica um vazio, um buraco, difícil de preencher.

A morte é algo complicado de se administrar, algumas culturas até mantem uma visão diferente celebrando a partida como um recomeço em outro plano, mas o fato de você se separar de alguém de uma forma definitiva , é algo difícil de aceitar.

Algumas pessoas podem até achar estranho você se apegar tanto a um animal, mas tem coisas que a vã filosofia não explica, o amor é um sentimento único que une pessoas, animais, coisas imateriais como amar o esporte, a sua profissão, o seu carro, porém  na hora de explicar, cada um tem a sua definição pessoal.

Eu perdi um amigo, um companheiro, um irmão, não era humano, porém tinha a sensibilidade que muitos seres pensantes nunca saberão compartilhar. Era um cachorro, um anjo de quatro patas e um rabinho que insistia em balançar mesmo quando no calor de alguma discussão ele permanecia em ventilar.

Passaram-se 12 anos desde quando o vi pela primeira vez, um filhote com algumas poucas semanas de vida, desamparado, faminto, doente, sem um pelo no corpo, se desviando da chuva fina e buscando abrigo no meio de carros que paravam em um cruzamento.

Quando o vi zanzando entre os carros e desviando dos pneus, percebi que meu coração se ligou ao dele naquele exato momento, foi algo impulsivo e espontâneo, deixei os cadernos de lado e no ponto de ônibus em frente, fui ao seu encontro, peguei-o no colo e a primeira reação dele foi lamber a minha mão, num gesto de carinho e agrado.

Levei-o pra casa, inventei uma história para minha mãe, visto que já tínhamos dois cachorros, mesmo ela sabendo que era mentira, me deixou ficar com aquele filhote de olhos pretos como jabuticabas, de patas tortas e dentinhos afiados.

Em fim, assim começou minha história com o Simba, nome que escolhi por conta de um filme chamado “Simbad o Marujo” um personagem de livros que vivia em Bagdá e saia pelos mares a navegar.

Foram mais de 12 anos de convivência que terminaram essa semana, a despedida foi difícil, a infecção que adquiriu foi mais forte que sua vontade de viver, ele ainda lutou, eu lutei ao seu lado, abri mão de tudo para cuidar desse ser iluminado que me fez feliz por tantos anos.

Deus pode tê-lo levado, mas sua história ficou marcada aqui na terra, e pra mim será relembrada eternamente. Será difícil suportar a saudade, a falta, pois ainda no meu subconsciente tenho a sensação que você ainda está por perto.

Quando fecho os olhos, eu escuto seu latido, eu sinto sua respiração, seu ronco quando dormia de cabeça pra baixo, eu ouço as patinhas dele percorrendo o quintal, o barulho dele bebendo água, rolando nos tapetes. Eu abro a janela procurando seu focinho que era a primeira coisa que eu via de manhã, eu percorro com minhas mãos o vazio tentando encontrar suas orelhas que gostava de brincar quando ele se deitava ao meu lado.

A ausência machuca demais, a saudade maltrata, mas o amor não tem período de validade, posso ter outro cachorro, um dia a tristeza será substituída pela saudade, as recordações irão ficando mais distantes, porém o amor? Esse permanecerá.

Obrigado por tudo Simba, obrigado pelo o amor incondicional, me perdoe se lhe faltou algo, mas eu fiz o meu melhor, você sempre será um filho que nunca tive que partiu para outro plano num breve até logo.

Até qualquer dia filho, sei que vamos nos encontrar, enquanto isso o céu ganha mais uma estrelinha, um pontinho luminoso a clarear as noites escuras da saudade.

Descanse em paz meu amigo, te amarei para sempre e que seus pelos brancos que ainda insistem em permanecer nas minhas roupas, sejam uma forma de você nunca sair do meu lado!!!

Te amo Simba e obrigado por tudo!!!


By Estevam Pontes

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A mais bela estação


Primavera que vem prima, sol de outono se despede? um até breve que declina.

Vera que vem de prima, sol de derreter, só não banha as rosas a noite, que ficam adormecer.

Prima, irmã, sobrinha, Vera que vem depois, prima a caçula da família, primavera de nós dois.

Odor de flores na janela, beija flor acalentar, do lado de um girassol, girando o sol a brilhar.

Vera que não se aquieta, apreensiva pra voltar, a prima que vem depois da vera, primavera a esperar.

A flor que presenteia, a doce estação aguardar, brinda com a prima das rosas, das tulipas encantar.

Sol de primavera, com calor de verão, vento da estação das flores, manda embora o calorão! 

Campo de flores, quem dera toda atenção, giram bailando com o vento, dançarina de verão.

Quem dera a prima da Vera, que de prima me contou, que a Vera chegou esta manhã, da primavera estação.

Uma rosa na janela, que com o calor se inclina, basta um vapor de água na pétala, que acorda, alucina.

Verso de primavera, que inspira a estação, tempo que colore meus dias, da primavera redenção.

Queria compor um poema, belas palavras, citação! que falasse da primavera, aguardada estação.

Assim consigo falar, sem abusar da ostentação, da primavera que desabrocha, da bela conotação.

Primavera que vem chegando, leva o frio que não chegou, já fazia um pouco de calor, agora faz calorão.

Refresca a suavidade das flores, que colorem imensidão, que chega devagarinho, que transforma em tentação.

Faça de um dia cinza, da mais bela contemplação, transforma a tarde sem graça, comum? na mais bela estação!

By Estevam Pontes




sexta-feira, 24 de abril de 2015

Sonhos de espuma


"Quem dera acordasse de um sonho, de uma fantasia requer,
despertasse com um sorriso no rosto, com uma lembrança qualquer.

Acordasse com o sol brilhando, falta de sono requer,
penso em levantar de primeira, mas a cama me abraça, me quer.

Desperto de um sono profundo, alma se eleva, não quer,
acordar para um mundo sombrio, realidade da vida qualquer.

Vida de sonho, temperamento? ou sonho de vida sequer,
me envolve com pensamentos profundos, que o travesseiro não quer.

Quem dera acordasse pra vida, uma vida de sonhos requer,
bem-me-quer o travesseiro de casa, me envolto num sonho qualquer.

Eu sonho mais do que vivo, acordo de um sonho qualquer,
quero viver no meu travesseiro, onde os sonhos se criam, requer.

Sonhos feito se espumas, de penas de ganso, qualquer,
fantasias feito de lembranças, de memórias esquecidas, sequer.

Lembranças, sonhos, pesadelos, um pedacinho da noite requer,
sonhos com alguém que se gosta, encontros no travesseiro qualquer.

Marquei um encontro essa noite, o local ela sabe, me quer,
encontrar no meu sonho delirante, nos seus pensamentos requer.

Vou dormir essa noite, me arrumo, me preparo, me quer,
acordar antes do tempo? não, sem ao menos um abraço qualquer.

Abri meu travesseiro, procurando uma imagem qualquer,
Achei a sua boca na espuma, beijos e delírios requer.

Hoje dormi abraçado, a um travesseiro qualquer,
só assim durmo contigo, beijo de espuma me quer.

Amor de travesseiro, sonho que não quero, me quer,
penso em você toda noite, com seu amor, bem-me-quer."

By Estevam Pontes

domingo, 25 de janeiro de 2015

Passeio


 

"Estava andando na rua, me esquivei de um galho,
na verdade errei o caminho, por que peguei um atalho.

Caminho coberto de flores, que despenca dos galhos,
fazendo uma calçada de cores, e molhada de orvalho.

Caminho de pedras soltas, tropecei, deu trabalho,
Torci o meu pé no buraco, me deixou em frangalhos.

Caminho sem direção, tranço os pés, embaralho.
pulo em um pé só, como um saci, um pirralho.

Desfaz o meu topete, bate o vento, escangalho.
Lá se foi meu penteado, desalinhado, grisalho.

Volto pro caminho, vejo uma arvore, um carvalho,
desvio da chuva de galhos, e também dos ramalhos.

Queria apenas andar, sem destino, um soalho,
Queria apenas pensar, e caminhar no cascalho.

Chuva que me molha, uma capa, agasalho,
Temporal que quem varrendo, e retorcendo os galhos.

Passeio chega ao fim, com a calçada em retalhos,
Lá se foi o meu passeio, que me deixou em bugalhos!"


By Estevam Pontes

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Chuva

 

Quando se olha pro céu, não tem nuvem carregada,
Rezo e faço um pedido, pra chuva molhar a sacada.

Metrópole virando um deserto, um sertão que já foi mar,
A seca que castiga o Nordeste, vem o paulista apertar.

São Pedro manda chuva, esqueceu de anuviar,
Traga as nuvens do oceano, traga a chuva do mar.

Bolinhos de chuva? não como! Já faço racionamento!
Da chuva de ingrediente de bolo, já caiu no esquecimento.

Chuva que molha as cortinas, em dia de temporais,
Hoje não molha nem o telhado, quem dirá os vitrais!

São Paulo falta agua, falta nuvens, falta ar,
Falta pancadas de chuva, temporal que vem do mar.

Quem dera tivesse asas, para uma nuvem laçar,
Trazê-la espremida na marra, arrastada pelo mar.

Já esqueci como se molha, em dia de temporais,
Da agua caindo nos olhos, do cheiro da chuva, florais!

Gotas de chuvas caindo, eu olho e me pego a sonhar,
Quem dera viesse pairando, das nuvens vem despejar!

Espero que venha chuva, é o desejo de quem trabalha,
São Pedro abra a torneira? é São Paulo quem vos fala!

By Estevam Pontes